[Ficha] Kaayan

Nome: Kaayan (Kaay)
Idade: 17
Altura: 1,80
Peso: 62 kg
Classe: Treinador
Sexo: Não identificado
Localização de Nascimento: Kanto
Aspectos Psicológicos: Kaay (como prefere ser chamado) tem TDI, Transtorno dissociativo de identidade e por mais que tenha mais de duas personalidades, duas são mais fortes: Kaayan, que seria sua personalidade original, a que deveria estar no comando; e Lilith, que assume o controle em vários momentos, principalmente quando o regente principal não consegue suportar uma situação.
Pode ir aos extremos, então é como se pudesse ter todos os tipos psicológicos, dependendo de quem estivesse no comando.
Aparência Física: Cabelos pretos e curiosos olhos azuis. Pele clara e orelhas pontudas. É alto, magro e pouco musculoso, porém é forte como se tivesse músculos bem desenvolvidos.
Imagem Ilustrativa:

Spoiler:

Quando eu nasci um anjo torto, alguém falou no meu ouvido: sua vida vai ser horrível. Era eu quem estava falando. Não eu, outro eu. Não sei se você que está começando a ler o meu diário vai entender muito bem o que está acontecendo, mas eu vou te apresentar aos poucos todas os meus eu.

Quem vos narra no momento não sabe da história inteira. Eu, Kaayan só estou parte do tempo no controle e lembro de cada mísero detalhe do que aconteceu. Após perder o controle, não lembro de mais nada. Mas não pretendo enrolar muito nessa explicação, você vai entender tudo no final.

Minha vida começa com um clarão e então eu estava no colo de alguém, possivelmente minha mãe. Depois, tudo foi vermelho e eu só me lembro de todos ao meu redor chorarem muito. Eu tinha dois anos e meio e nunca mais vi aquela mulher. Fui criado pela minha avó em Pallet, Kanto e durante a minha infância eu era uma criança como qualquer outra, todavia algo que eu não me recordo o que fez a cela que mantinha todos os eu da minha cabeça se abrir.

— Mate. — dizia uma das vozes. Mas todas gritavam tão alto que nenhuma soube quem foi. E esta tomou controle. Meses atrás fui dominado por uma dessas vozes e friamente assassinei minha criadora. Não era minha intenção, eu nunca quis nada parecido, a amava como nunca amei ninguém. Porém fiz da mesma forma, matei sem dó e sem cessar. Não consigo visualizar a cena, não era eu.

Fui encaminhado para um centro de reabilitação e depois de constatarem minha condição, fui internado em um hospício. Após isso não lembro de mais nada, fiquei um bom tempo sem controle, mas não sei dizer se foram dias, semanas ou meses. Fui solto por boa conduta mostrando melhora no quadro clínico. O médico disse que algo terapêutico seria explorar o mundo e descobrir como conciliar todas as vozes que gritam por controle na minha cabeça.